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Produtos naturais só devem ser usados com orientação de especialistas, alerta Dr Jean

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peppermint tea on teacup

O caso da mulher que morreu em São Paulo, na última quinta-feira, após consumir o chá “50 ervas emagrecedoras” serve de alerta para as pessoas que buscam emagrecer. Sem problemas de saúde prévios, a paciente de 42 anos teve uma hepatite fulminante. Ela chegou a passar por um transplante de fígado, mas o órgão foi rejeitado pelo corpo dela, que acabou morrendo.

A triste história ganhou os noticiários na semana passada, quando a mulher foi internada para um transplante. Na ocasião, quando ela ainda estava viva, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  informou, por meio de comunicado, que produtos com a marca “50 Ervas Emagrecedor” estão proibidos no país desde 2020, por não estarem regularizados como medicamentos. 

“O produto 50 ERVAS EMAGRECEDOR (sic) não pode ser classificado como alimento, ou mesmo como suplemento alimentar, pois contém ingredientes que não são autorizados para o uso em alimentos. Entre esses componentes estão o chapéu-de-couro, cavalinha, douradinha, salsaparrilha, carobinha, sene, dente-de-leão, pau-ferro e centella asiática”, disse a agência.

“A Anvisa publicou duas medidas que proíbem a comercialização, a distribuição, a fabricação, a propaganda e o uso do produto, além de determinar a sua apreensão e inutilização. A primeira delas foi por meio da Resolução RE 4.721, de 18/11/2020, em relação ao produto fabricado pela empresa Pró-Ervas. Já a segunda foi mediante a Resolução RE 903, de 2/3/2021, referente ao produto da empresa Natuviva”, completou.

O órgão ressaltou que qualquer produto com propriedades terapêuticas (com a promessa de emagrecimento, por exemplo) só pode ser comercializado no Brasil com autorização e esse comércio só pode ocorrer em farmácias ou drogarias.

A Anvisa destacou ainda que produtos sem registro não oferecem a garantia de eficácia, segurança e qualidade exigida para produtos sob vigilância sanitária – e, sem esses requisitos mínimos, representam um alto risco de dano e ameaça à saúde das pessoas.

“Desconfie de produtos com promessas milagrosas, que prometem emagrecimento fácil ou qualquer outro tipo de ação de tratamento, cura ou prevenção de doenças. Todo produto com ação terapêutica precisa estar regularizado na Anvisa como medicamento”, concluiu.

O médico Jean Eldin reforça o alerta para as pessoas que gostam de fazer uso de produtos naturais, como os chás detox. Segundo ele, os produtos naturais são ótimos, mas, mesmo assim, em altas concentrações e usados de forma incorreta, podem fazer mal e levar a intoxicações. 

“Muitas vezes podem até ser naturais, mas é uma concentração muito grande de ervas, e isso pode fazer mal. Não recomendo que você use chás ou qualquer outro tipo de produto natural sem a orientação do seu médico ou nutricionista”, diz o Dr Jean, que reforça: “Só o profissional de saúde vai saber te falar se aquela erva é indicada para você, como deve ser ingerida e em que quantidade”. 

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