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Adoçantes artificiais estão relacionados a maior risco de câncer. Se ainda usa, pare já!

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De amarga já basta a vida. O famigerado ditado popular se reflete nas mesas do mundo inteiro. Desde que o primeiro adoçante artificial foi introduzido no mercado na década de 1950, o produto se popularizou velozmente e ficou mais raro se render ao sabor natural dos alimentos. Além de darem uma sensação de dulçor, essas composições químicas sintéticas que substituem o açúcar não têm calorias adicionais. A tentação é grande. Mas é preciso resistir. Se você ainda não parou de consumi-los, faça-o já!

A Organização Mundial da Saúde já havia alertado em 2019 que não haviam sido encontradas evidências significativas de que esses adoçantes artificiais teriam efeitos benéficos na saúde além de uma ligeira perda de peso. Mais recentemente, um estudo apontou uma questão bem mais grave: estariam relacionados ao aumento do risco de câncer.

Pesquisa feita com mais de 100 mil franceses, que tiveram seus hábitos alimentares avaliados por um tempo médio de sete anos, apontou que os participantes que tinham um consumo “acima da média” de adoçantes estavam 13% mais propensos a desenvolver algum tumor. Apesar de controverso, o estudo publicado no periódico científico “Plos Medicine” acende alertas e mostra a importância de se fazer escolhas mais naturais.

Trace um novo caminho

Sacarina, aspartame, sucralose, acessulfame de potássio, ciclamato de sódio. Na maioria das vezes sequer prestamos atenção ao escolher um adoçante na prateleira do mercado. É aí que mora o perigo. Também não temos o costume de ler os rótulos. No entanto, essas substâncias estão presentes até mesmo em alimentos ultraprocessados que nem sequer são considerados light ou diet. O caminho é buscar opções saudáveis.

“A melhor alternativa, o TOP 1, é consumir os alimentos sem adoçar. Um suco natural apenas com o próprio doce da fruta, um café puro, um chá puro. É importante para que o seu paladar possa conhecer o sabor real daquele alimento”, indica a nutricionista Mari Guimarães.

“Mas se a pessoa não consegue em um primeiro momento, há possibilidades para adoçar que são muito mais saudáveis, como a stévia, que é natural, o xilitol, o eritritol e o açúcar de coco, que tem um índice glicêmico muito mais baixo que outros açúcares, como o mascavo, o próprio cristal ou o demerara”, informa. Essas opções, na concepção de Mari, seriam as mais indicadas, principalmente para quem tem resistência à insulina, diabetes ou está em processo de emagrecimento.

Frutas com sabor mais adocicado, como as tâmaras e as ameixas secas (hidratadas e trituradas), a uva-passa (batida no liquidificador na massa do bolo) e a maçã (em forma de purê) também podem substituir o próprio açúcar. Geleias de frutas 100% também são boas opções.

Confira abaixo algumas opções naturais e saudáveis de adoçantes:

Stévia: Natural, é extraída da planta stevia rebaudiana. Ajuda na perda de peso, a regular o apetite, controlar e reduzir os níveis de açúcar no sangue e auxilia no aumento do “bom colesterol”, o colesterol HDL. Pode alterar levemente o sabor das comidas.

Eritritol: Praticamente não tem calorias. É extraído de frutas, mas na indústria é produzido a partir da glicose retirada do milho ou trigo. Aumenta de forma lenta a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos. Não deixa sabor residual na boca.

Xilitol: Encontrado em mínimas quantidades em algumas frutas e vegetais, como ameixa, morango e abóbora. Na indústria, é extraído do milho. Tem menos calorias quando comparado ao açúcar branco refinado, mas um pouco mais em relação ao eritritol. Não aumenta os níveis de açúcar no sangue e pode ser usado nas dietas de emagrecimento. Também não deixa sabor amargo no paladar

Açúcar de coco: Extraído da seiva das flores do coqueiro, esse adoçante é fonte de antioxidantes, potássio, ferro, fósforo e zinco. Possui tantas calorias quanto o açúcar refinado, mas tem baixo índice glicêmico. Seu uso não é indicado para diabéticos.

Malefícios dos artificiais

De acordo com a nutricionista Mari Guimarães, os adoçantes artificiais realmente prejudicam a saúde e devem ser evitados. A especialista afirma que esses produtos lesam o intestino, estimulam a liberação de insulina e aumentam o risco de o indivíduo desenvolver Alzheimer. “O adoçante artificial pode aumentar a permeabilidade intestinal. Isso faz com que as toxinas que passam por ali caiam na corrente sanguínea, causando uma inflamação como um todo e provocando vários problemas como alergias e resistência à insulina”, afirma.

Outra coisa muito prejudicial dos adoçantes artificiais é que, ao estimular a liberação de insulina, eles levam a pessoa a ter mais vontade de comer doce. “Isso acontece porque esse produto não tem caloria. E a insulina liberada no organismo vai tentar buscar uma molécula de glicose que não existe. Essa insulina circulante vai trazer uma vontade maior de comer doces e carboidratos. Por que é uma química que o cérebro não entende. Ele acha realmente que é um açúcar”, alerta.

Livre-se dos adoçantes!

Abrir mão desses produtos artificiais é um processo. Mas vale a tentativa. Veja dicas:

  • Experimente utilizar cada vez menos açúcar para adoçar o café e sucos.
  • Prefira sucos de frutas da época,que costumam estar mais doces naturalmente.
  • Valorize o sabor natural dos alimentos
  • Algumas preparações como bolos caseiros podem ser adoçadas com frutas como uvas-passas e maçãs
  • Evite alimentos ultraprocessados. Mesmo os alimentos que não são considerados light ou diet podem possuir adoçantes artificiais
  • Fique atento aos rótulos!
  • Se for optar por adoçantes, escolha os naturais como a stévia, o xilitol e o eritritol
  • No caso dos açúcares naturais, opte pelo de coco

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