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Nutrição de precisão: por que algumas dietas funcionam para uns e não para outros

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O jornal O Globo trouxe uma reportagem bastante relevante nesta segunda-feira, sobre como a genética, cada vez mais presente no nosso dia, pode ajudar a definir com precisão qual a melhor dieta para cada tipo de pessoa. É o conceito de nutrição de precisão, você já ouviu falar?

Em entrevista ao Globo, a nutricionista Annete Marum, doutoranda pela Unifesp e coordenadora da pós-graduação em Nutrição de Precisão da Plenitude Educação, explicou que esse tipo de abordagem prevê a realização de exames de última geração, como testes genéticos, de metabolômica e de análise de intestino, para tornar uma prescrição mais assertiva.

Esse conceito permite entender, por exemplo, por que algumas pessoas comem de tudo, e às vezes muito, mas não engordam. Ou então, como outras obtém resultados positivos com uma dieta rica em gordura, enquanto outras outras apresentam piora nos triglicerídeos ou colesterol com a mesma fórmula.

E ainda, alguém que perdeu peso ao reduzir carboidratos, enquanto para outros, o emagrecimento ocorre justamene com o aumento de carboidratos complexos e redução da gordura. 

De acordo com a nutrição de precisão, a resposta está na nos nossos genes, mostra o jornal, acrescentando que essa diferenciação está diretamente ligada à forma como eles metabolizam os nutrientes e na nossa predisposição a determinadas doenças.

Não se trata, porém, da já velha e famosa dieta do DNA, que fornece um plano alimentar apenas com base nos resultados deste exame. Todos os especialistas ouvidos pelo GLOBO disseram categoricamente que isso não existe. Muito embora, por outro lado, a análise do DNA seja uma parte importante da avaliação nutricional do paciente. Os resultados desse exame indicam se a pessoa tem predisposição a doenças cardiovasculares, obesidade, pressão alta e diabetes, por exemplo. Ou ainda, se possui intolerância a lactose, doença celíaca, se metaboliza melhor gordura ou carboidrato. 

Em conjunto com outros dados, como histórico familiar, hábitos de vida e objetivos, esses resultados indicam ao nutricionista quais intervenções alimentares podem ajudar o paciente a reduzir o risco de desenvolver tais condições e ter uma vida mais saudável.

De acordo com o jornal, o que abriu caminho para a nutrição personalizada é um campo científico chamado nutrigenômica, que estuda a forma como os alimentos interagem com nosso genoma, que é o que direciona a maneira como o corpo funciona até o nível celular. 

Os genes produzem proteínas, enzimas, receptores e transportadores que regulam o funcionamento do nosso corpo. Descobriu-se que os nutrientes e componentes presentes nos alimentos interagem com esses genes, podendo ativá-los ou desativá-los. Isso, por sua vez, interfere diretamente na nossa saúde, bem-estar, longevidade e no risco do desenvolvimento de doenças.

Esses testes são simples de fazer, no estilo swap nasal, e estão custando em média R$ 1.500 no Brasil. Há alguns anos, o valor chegava a R$ 4.000.

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