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A incrível relação entre o intestino, o cérebro e a pandemia

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Que o coronavírus ataca sem clemência o pulmão todos já sabem. Poucos, porém, têm noção de como outro órgão, o intestino, se tornou um protagonista na pandemia. O motivo é a sua importância para a imunidade.

Chamado há algum tempo por cientistas e médicos de “o segundo cérebro do organismo”, o intestino tem ligação direta com o nosso “centro de controle” e atua fortemente no sistema de defesa.

Além do fato de que ele tem mais neurônios que a espinha dorsal e funciona independentemente do sistema nervoso central, o intestino abriga cerca de 500 espécies de bactérias, boa parte delas benéficas para a saúde – sim, existem bactérias boas.

Esses micróbios são fundamentais para a digestão, pois possibilitam que nosso corpo absorva nutrientes dos alimentos. Para ter um microbioma rico e forte, é importante adotar uma dieta diversificada, diante do apetite também variado dessa comunidade infinita de bactérias. Entende-se por microbioma comunidade de micróbios que inclui bactérias, arqueas, fungos e vírus.

Dessa forma, um intestino saudável está associado a um maior bem-estar geral das pessoas. Porém, se você tem problemas intestinais, é possível que seja mais suscetível a doenças como gripes, resfriados e outras infecções virais ou bacterianas, de acordo com especialistas.

Nada menos do que 70% das células de defesa do nosso organismo estão concentradas no intestino. Em termos técnicos, “o intestino e o tecido linfoide associado ao intestino (GALT) são componentes essenciais da defesa imunológica, protegendo o organismo de patógenos, enquanto tolera bactérias comensais e antígenos dietéticos”, atesta a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, no documento “Nutrição e Imunidade”, publicado em seu site no dia 24 de abril de 2021.

Segundo o documento, “a desregulação desse equilíbrio pode contribuir para a ocorrência de inúmeras condições inflamatórias”. Por outro lado, seu bom funcionamento inibe a colonização de bactérias causadoras de doenças e reduz a ocorrência de infecções.
Portanto, em tempos de coronavírus, cuidar bem do intestino significa fortalecer o sistema de defesa do corpo contra esses invasores mortais.

E de onde vem a conexão do intestino com o cérebro? Já parou para pensar como é comum sentimos dor de barriga em uma situação de estresse? Ou aquele friozinho no estômago quando estamos apaixonados?

Há uma grande concentração de neurônios no nosso sistema digestivo, são cerca de 500 milhões, e mais de 30 neurotransmissores. Portanto do intestino são emitidas respostas emocionais e comportamentais para o cérebro. E vice versa.
Como dissemos, no intestino são processados cerca de 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo, neurotransmissores diretamente ligados ao prazer e ao bem-estar.

Desequilíbrios nos níveis desses neurotransmissores podem provocar compulsão, alucinação e delírio, especialmente no caso da dopamina. Já no caso da serotonina baixa, os sintomas são baixa autoestima e depressão – e o excesso pode gerar ansiedade. As quase 100 trilhões de bactérias que vivem na região do intestino auxiliam na digestão e na proteção contra infecções. Como compensação, esses bichinhos invisíveis a olho nu obtêm os nutrientes que precisam para sobreviver.

Portanto, quando a nossa flora intestinal não está bem, ela pode impactar na nossa saúde mental. O que resulta em situações como ansiedade, depressão, entre outras.

Consumir menos açúcar e interior probióticos são hábitos essenciais para melhorar nossa flora intestinal. Assim contribuímos para a saúde do cérebro e cuidamos do nosso humor.

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