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O verão chegou: saiba como escolher o melhor produto para reforçar a proteção da sua pele

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“Já pintou verão, calor no coração, a festa vai começar…” A estação mais amada pelos brasileiros começa nesta semana. E, juntamente com sua chegada, devemos intensificar os cuidados com a pele. Hábito que deve ser incorporado na nossa rotina, independentemente da época do ano, a proteção solar requer maior atenção nos meses mais quentes e que são intrinsecamente ligados à praia, calor, piscina. Esta proteção é extremamente importante para prevenir os males provocados pela exposição solar, como o envelhecimento precoce, a queimadura solar e o mais importante, o câncer da pele.

É justamente neste mês que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou a campanha anual do Dezembro Laranja sobre a prevenção a esta doença que responde por 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, nada mais nada menos que cerca de 185 mil novos casos. 

A prevenção é a forma mais eficaz de evitar o câncer de pele. E o uso do protetor solar, entre todas as medidas, é a mais importante. Mas você sabe o que levar em conta ao escolher seu filtro? Como ele age e qual a forma de usá-lo corretamente? Vem com a gente que te contamos tudo. 

Melhor fator

De acordo com informações da SBD, o fotoprotetor ideal deve ter amplo espectro, ou seja, ter boa absorção dos raios UVA e UVB, não ser irritante, ter certa resistência à água, e não manchar a roupa. Eles podem ser físicos (à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes) ou químicos (funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor).

Com relação à proteção contra a radiação UVB – mais intensa entre 10h e 16h e  principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele -, é importante saber que o fator de proteção solar (FPS) deve ser no mínimo entre 15 e 30 para oferecer uma proteção média contra UVB. Os produtos com maior nível de proteção têm FPS entre 30 e 50. Para uma proteção altíssima, aposte num FPS acima de 50. 

Atenção ao rótulo

Já em relação aos raios UVA – que têm comprimento de onda mais longo e cuja intensidade pouco varia ao longo do dia – não há consenso quanto à metodologia do fator de proteção. Ele pode ser mensurado em estrelas, de 0 a 4, onde 0 é nenhuma proteção e 4 é altíssima proteção UVA.  O correto é procurar por esta classificação ou por valor de PPD (Persistent Pigment Darkening – mede o bronzeamento que a pele sofre após a exposição ao raio UVA) nos rótulos dos produtos.

Verificado o FPS e o PPD, pesquise se o produto é resistente ou não à água. O “veículo” do produto – gel, creme, loção, spray, bastão – também tem de ser considerado, pois isso ajuda na prevenção de acne e oleosidade comuns quando se usa produtos inadequados para cada tipo de pele. Pacientes com pele com tendência a acne devem optar por veículos livres de óleo ou gel creme. Já aqueles pacientes que fazem muita atividade física e que suam bastante, devem evitar os géis, pois saem facilmente.

Como aplicar

Escolhido o protetor solar, sua aplicação também deve ser verificada com cuidado para uma melhor eficácia. Ele deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada. É necessário aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida. O filtro solar deve ser usado diariamente, mesmo quando o dia estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens. 

Protetor solar em cápsula?

Muito falado nos últimos tempos, o protetor solar em cápsulas, para uso oral, possui ingredientes antioxidantes ou anti-inflamatórios e funciona combatendo ou minimizando a ação de radicais livres que prejudicam e inflamam as células quando a pele é irradiada pela radiação ultravioleta. Mas é preciso ressaltar que este modelo de produto não substitui os formatos em creme, gel ou spray. Devem ser usados juntamente com os filtros tradicionais.

Como reforçam as defesas da pele, as cápsulas ajudam sim a evitar queimaduras de sol, manchas e perdas de elasticidade quando usadas regularmente. Além disso, colaboram para conseguir um bronzeado mais uniforme e duradouro. Porém, não funciona sozinho. Vale ressaltar que os dermatologistas recomendam ainda a orientação de um profissional antes de usar o produto. 

Muito além do protetor

É importante lembrar que usar apenas filtro solar não basta. Ainda de acordo com a SBD, é preciso complementar as estratégias de fotoproteção com outras medidas de proteção. Confira abaixo: 

  • Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.
  • Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.
  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão).
  • Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.

Acúmulo de exposição

Em entrevista à Agência Brasil, Renato Marchiori Bakos, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia ensina que as lesões que caracterizam o câncer de pele são fruto do acúmulo de exposição aos raios solares ao longo da vida, especialmente na forma que causa a vermelhidão ou queimaduras solares.

“Está provado que, quanto mais intensidade de sol em fases iniciais da vida, maior o risco no futuro de ter a doença. Não é o sol do verão passado que causa o câncer de pele. É o acúmulo de exposições intensas e queimaduras, aquela vermelhidão, que descasca a pele, porque essa reação acaba danificando lentamente o DNA das células cutâneas e leva a alguma mutação que adiante vai virar um câncer.”

Para evitar a doença, o especialista dá dicas. “Evitar as cargas excessivas de radiação ultravioleta escolhendo horários mais adequados para atividades ao ar livre. Evitar, especialmente, o horário das 9h às 15h. Se estiver ao sol no período de intensidade, procure lugares com sombra, uso de camisetas e chapéus. Em áreas descobertas, é importante usar o protetor ou filtro solar, reaplicado a cada duas horas, com fator de proteção 30 ou mais.”

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