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Mpox volta a ser uma emergência sanitária global, diz OMS; entenda sobre o vírus e tire suas dúvidas

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Mpox ou “varíola dos macacos | Crédito: Freepik Premium

Basta ligar a TV ou acessar os portais de notícias na internet que ele está lá. A mpox, antes chamada ‘varíola dos macacos’, recebeu, no último dia 14 de agosto, o mais alto nível de alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS). Diante de tamanha repercussão, vamos entender o que é esta doença, qual sua amplitude hoje no mundo, como ela se prolifera e quais os riscos para o nosso país? Com informações da Agência Brasil e do Ministério da Saúde, elaboramos perguntas e respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o vírus.

Por que o alerta da OMS? Temos uma nova pandemia?

Não. O alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) da última quarta-feira (14/8) é uma questão técnica e se deu porque o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de um potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade, e foi feito para facilitar a coordenação internacional para lidar com a doença.

Qual é a situação neste momento?

A situação atual de mpox em relação ao surto de 2022 apresenta um cenário significativamente distinto. Naquele ano, a OMS havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países, inclusive no Brasil, que contabilizou mais de 40 mil casos. Em 2024, a questão tem se concentrado no continente africano. 

Desde o início do ano até o final de julho, foram registrados aproximadamente 14.250 casos de mpox e mais de 450 mortes em toda a África. Estes números refletem um aumento de 160% no total de infecções e um crescimento de 19% nas mortes, comparado ao mesmo período de 2023.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui essa mudança atual à disseminação de uma nova variante do vírus, identificada como Clado Ib. Esta variante não só aumenta a mortalidade, mas também é mais transmissível e está em circulação na África Central, afetando especialmente crianças e se propagando por diversos modos de transmissão, além da via sexual.

Qual é o risco para o Brasil?

Atualmente, o Ministério da Saúde avalia que o risco de mpox para o Brasil é baixo. Dados da entidade apontam que, em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado – caso que não teve ligação com a variante do surto na África Central. A pasta comunicou que “acompanha com atenção” a situação da disseminação do vírus no mundo e monitora informações junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

Como a mpox é transmitida e quais os sintomas?

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras, a mpox requer tratamento de suporte, de forma a controlar os sintomas da forma mais eficaz possível e evitar mais complicações. A maioria dos pacientes tratados se recupera dentro de um mês, mas a doença pode ser fatal quando não tratada.

Portanto, é crucial manter os cuidados com a mpox. Quem apresentar lesões, coceira ou alterações na pele deve procurar atendimento médico especializado para um diagnóstico preciso, já que os sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças.

Há vacina? 

Sim. Existem três vacinas contra a mpox no mundo, duas delas aprovadas por autoridades reguladoras nacionais – a ACAM2000, da Sanofi Pasteur, e a Jynneos. Nenhuma delas está amplamente disponível, mas uma estratégia em massa não é necessária no momento, de acordo com o Ministério da Saúde. 

O órgão afirma que ajustes no planejamento de vacinação serão feitos se novas evidências surgirem. Especialistas recomendam a vacinação especialmente para pessoas que estiveram em contato com casos confirmados. 

No Brasil, a vacinação contra a mpox começou em março do ano passado para grupos específicos, como pessoas vivendo com HIV/aids, profissionais de laboratório e aqueles em contato direto com fluidos de pessoas com suspeita da doença. Em 2022, a Anvisa aprovou o uso emergencial da vacina Jynneos/Imvanex, com validade inicial de seis meses, prorrogada até fevereiro de 2023 a pedido do ministério. Aproximadamente 49 mil doses foram adquiridas e importadas, mas usadas apenas seis meses após a aprovação.

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