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Lipedema não é obesidade: entenda as diferenças entre as duas condições e saiba como tratar

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Lipedema não é obesidade
Lipedema não é obesidade | Créditos: Freepik Premium

Um acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como pernas, braços, joelhos e coxas, com uma aparência disforme e desproporcional com o restante do corpo. Muitos confundem a condição com a obesidade. Mas saiba que o lipedema, que ganhou a mídia após famosas como a modelo Yasmin Brunet e a jornalista Ju Massaoka jogarem luz ao assunto, é uma doença vascular crônica e é preciso um angiologista para seu diagnóstico e tratamento.

Em comum com a obesidade, a condição pode ser potencializada por fatores como alimentação inadequada, falta de exercício físico e predisposição hereditária. No entanto, diferentemente da questão relativa ao alto Índice de Massa Corporal (IMC), o lipedema causa também inchaço, hematomas, sensação de peso nos membros e até mesmo uma fragilidade capilar. Em geral, é uma gordura localizada da altura da cintura até os tornozelos e pode comprometer a mobilidade.

Por causar dor, é conhecida como “síndrome da gordura dolorosa” e gera sensibilidade ao toque, contusões fáceis e, em alguns casos, problemas de mobilidade devido ao tamanho e ao peso dos membros afetados. O problema acomete quase exclusivamente mulheres. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), aproximadamente 11% delas são afetadas pela condição. 

A causa exata do lipedema é desconhecida, mas acredita-se que haja uma ligação genética, pois muitas vezes ocorre em várias gerações da mesma família. Além disso, fatores metabólicos e hábitos de vida inflamatórios podem influenciar e agravar os sintomas. 

Diagnóstico do Lipedema

Um diagnóstico precoce é importante pois, apesar de ser crônica, a condição tem tratamento, que pode resultar numa melhora significativa. A identificação é predominantemente clínica e um exame de ultrassom ajuda a dimensionar a extensão do problema. 

Intervenções medicamentosas podem ser necessárias e, em alguns casos, deverá ser recomendado o uso de meias de compressão e drenagens linfáticas. De acordo com o SBACV, a abordagem multidisciplinar é muito eficiente e torna possível a melhora nos sintomas com o tratamento clínico. A cirurgia é uma alternativa raramente necessária.

Além do tratamento, a mudança no estilo de vida do paciente –  correção alimentar, exercícios físicos direcionados, melhora nos hábitos de vida – é fator fundamental no combate ao lipedema. Confira abaixo, algumas recomendações, que devem sempre ser respaldadas por um médico:

  • Mantenha o controle do peso
  • Tenha uma alimentação rica em fibras e proteínas
  • Evite o excesso de laticínios e carboidratos 
  • Pratique atividades físicas de baixo impacto, como caminhada, natação, pilates, yoga

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