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Coluna Cuide-se: Dr Jean fala sobre as canetas que emagrecem e explica as diferenças entre elas

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A chegada da liraglutida às farmácias mundiais em 2009, e brasileiras, em 2017, marcou o início de uma nova era no tratamento da obesidade. A substância ocupou o vácuo deixado pela proibição dos anorexígenos em vários países, inclusive no Brasil. 

Velhos conhecidos da população brasileira, esses antigos inibidores de apetite têm ação no sistema nervoso central e são associados a efeitos colaterais como agitação, depressão, insônia e problemas cardíacos. Uma lei recente que voltou a autorizar o seu uso foi derrubada pelo Supremo em outubro.

A liraglutida foi a primeira de outras substâncias similares que agem como agonistas do receptor GLP 1, além de controlar a glicose, retardando a digestão e aumentando a sensação de saciedade. 

Aplicada por meio de uma caneta de injeção, a substância foi lançada inicialmente para pessoas com diabetes, mas apresentou um efeito paralelo relevante na perda de peso dos pacientes..

O laboratório fabricante, Novo Nordisk, conduziu, então, as pesquisas necessárias para que o medicamento fosse liberado também para o emagrecimento, o que ocorreu há cinco anos no Brasil. 

Na coluna desta semana, o médico Jean Eldin explica como essas substâncias agem, as diferenças entre elas e faz recomendações importantes sobre o uso. Veja o vídeo:

Probióticos contra ansiedade

Na coluna anterior, falamos sobre a importância do intestino para a nossa saúde, inclusive mental. E os probióticos podem ajudar a manter o intestino em equilíbrio. Uma pesquisa da Escola Ciências da Saúde e Bem Estar da Universidade Salvador mostrou, inclusive, que eles podem ser usados como suporte no tratamento da ansiedade e depressão. 

Veja neste infográfico algumas dicas de probióticos naturais para você incorporar na sua alimentação:Divulgação

Boa notícia

Pesquisadores da UFMG desenvolveram um estudo sobre uma técnica inovadora no combate ao melanoma, um dos cânceres mais agressivos.

Cientistas liderados pelo professor Alexander Birbrair descobriram a possibilidade de reduzir a progressão do melanoma com a manipulação do sistema nervoso de cobaias. Surpreendentemente, a redução da atividade de neurônios sensoriais provocou o crescimento dos tumores. 

Em uma ação contrária, ou seja, a superativação dos neurônios sensoriais, o crescimento do tumor acabou inibido.

Esperança

O coordenador do estudo, Alexander Birbrair, explica que a superestimulação desses neurônios também induziu a diminuição de vasos sanguíneos nos tumores, o que ajudou na inibição do seu crescimento.

“Além disso, gerou uma melhora da resposta imune antitumoral, elevando o número de linfócitos antitumorais que se infiltram no tumor, ao mesmo tempo que se observou a redução das células imunossupressoras”, constata ele, na pesquisa.

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