Eles estão por todo o lugar. Na hora do cuidado pessoal, do relaxamento, do skincare e, também, nos tratamentos de medicina natural. Usados há milhares de anos, os óleos essenciais têm seus benefícios mais que reconhecidos: propriedades antidepressivas, estimulantes, desintoxicantes, antibacterianas, antivirais e calmantes.
Obtidas inteiramente das plantas – de suas folhas, flores, cascas de frutas, sementes e raízes -, essas substâncias aromáticas podem ser utilizadas para questões tão díspares como enxaquecas ou oscilações hormonais na menopausa quanto para ajudar na concentração, reduzir a ansiedade e ajudar a promover uma noite de sono reparadora.
Mas um óleo essencial que não seja puro representa o risco. A presença de qualquer tipo de contaminação, como germes ou metais pesados ou adulterados, pode provocar irritações, efeitos adversos ou até mesmo doenças. Portanto, qualidade é essencial, com o perdão do trocadilho. E é preciso atenção a certos detalhes para adquirir um produto puríssimo e com bons atributos dentre tantos que há no mercado.
Alguns protocolos podem ser seguidos para uma aquisição segura. Em primeiro lugar, verifique as credenciais da empresa vendedora antes de comprar qualquer um de seus produtos. Um certificado de qualidade também é importante. Existem certificações no Brasil que garantem que testes de qualidade foram realizados como o CTPG (Certificado de Pureza Testada e Garantida), da marca DoTerra, e o IBD, uma certificação reconhecida para produtos orgânicos.
O invólucro do seu óleo essencial também deve ser observado. Essa substância é muito volátil e costuma ser sensível à luz. Confirme, então, que ela esteja em um frasco de vidro escuro e com um fechamento bem firme. Caso o recipiente seja de plástico, é bom que seja biodegradável para evitar o desprendimento de partículas microscópicas que possam contaminar o óleo.
Por se tratar de um produto muito concentrado, é importante que o frasco tenha um conta-gotas inserido para ajudar na dosagem. A embalagem externa deve ser inviolável. E atenção ao rótulo! Juntamente com os benefícios, os métodos de aplicação e dosagem (cuidados incluídos) devem estar claramente exibidos.
Além disso, as informações devem conter sempre o nome botânico do óleo. Por exemplo, Lavanda ( Lavandula angustifolia ), quimiotipos, a parte da planta, o país de origem (quando for importado), o número do lote e o código de barras. Mais importante ainda, procure a data de validade, pois o produto pode ser afetado pelo calor, pela luz e pelo oxigênio.
Saiba mais sobre os óleos essenciais
Criados através do processo de destilação – que separa o óleo e os compostos à base de água de uma planta por vapor –, os essenciais são óleos altamente concentrados e voláteis, além de possuírem um aroma bastante forte. Podem ser utilizados topicamente (são capazes de penetrar na pele e passar para a corrente sanguínea e para diferentes áreas para benefícios terapêuticos internos) e aromaticamente (há grandes evidências de que os são absorvidos pela corrente sanguínea quando inalados).
Além dessas formas mais comuns, essas substâncias também podem ser ingeridas (mas, atenção, apenas de uma a três gotas diluídas em água e, no máximo, ao longo de uma semana) e utilizadas nos cuidados pessoais, quando são adicionados no xampu, loções e cremes labiais.
São diversos os tipos de óleos essenciais – dentre eles, alguns dos mais comuns são o de limão, rosa, eucalipto, gengibre, mirra e alecrim. Mas é sempre importante ressaltar que é importante ter a indicação de um profissional para um uso seguro e correto. Algumas dessas substâncias podem ter contraindicações.
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