Propaganda

Óleos essenciais substituem pesticidas no controle de praga na produção de alimentos

Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest
Share on email
0
(0)
relaxation glass health medicine

Além de seus incontáveis benefícios para a nossa saúde física e mental, os óleos essenciais poderão, em breve, substituir os poluentes e tóxicos herbicidas tradicionais. Estudos promovidos pelo Centro de Estudos em Florestas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) concluíram que os óleos são eficiente alternativa para o controle natural de plantas nocivas à agropecuária.

Em outros posts nesse site, já mostramos como pesticidas utilizados nas plantações de alimentos e criações pecuárias podem ser prejudiciais ao nosso organismo. Essas substâncias são chamadas de disruptores endócrinos, por desequilibrar o funcionamento do sistema hormonal no corpo. Elas são ligadas ao surgimento de diversas doenças, inclusive câncer.

O estudo citado foi liderado pela bióloga Joseila Maldaner, que é mestre em fisiologia vegetal, do Centro de Pesquisa em Florestas da universidade. A equipe selecionou inicialmente 13 plantas, das quais foram extraídos os óleos segundo o método de hidrodestilação. 

Foram estudadas os óleos essenciais de:

  • Alecrim
  • Aroeira Vermelha
  • Arruda
  • Canela
  • Capim Limão
  • Carqueja
  • Cipreste
  • Citronela
  • Eucalipto citrodora
  • Eucalipto grandis
  • Louro
  • Melaleuca
  • Pinus

Infográfico do Centro de Estudos em Florestas, da UFRS, mostra mecanismo de ação dos óleos

A bióloga Joseila Maldander explica que, após a destilação das plantas por valor, chegou-se a uma solução de cada espécie, com concentrações baixas, a partir de 0,001% de óleo. Essas soluções foram aplicadas, in vitro, em sementes de capim annoni, uma planta invasora que destrói plantações e o meio ambiente. 

“Capim annoni dispensa qualquer apresentação por ser uma planta que tantos prejuízos já causou à agropecuária e na supressão do próprio bioma local. É uma invasora oportunista que se alastra de forma agressiva”, explica Joseila.

Segundo ela, após 14 dias de instalação do inicio da germinação das sementes de capim annoni, houve uma redução acima de 50% no crescimento das plantas em relação ao grupo controle acima de 50%. Os óleos que tiveram os efeitos mais consistentes foram os de arruda, aroeira, carqueja e melaleuca. “O índice de velocidade de germinação foi sensivelmente reduzido”.

Joseila conta que, além dos ensaios in vitro, foram feitos testes em vasos também. “Aplicamos duas borrifadas por planta, semanalmente, avaliados após 30 dias após a primeira aplicação. Enquanto nos ensaios in vitro as concentrações foram 0,1%, utilizamos 1% nos ensaios nos vasos”, explica ela.

Nestes casos, a arruda e aroeira tiveram os melhores resultados. “Então aumentamos a concentração e fizemos novos testes. O resultado foi que a massa seca de capim annoni foi bastante afetada, conseguimos reduzir o crescimento inicial dessa planta tão danosa”, diz a especialista, que estuda há vários anos os óleos essenciais como fontes de insumos para a agropecuária. Para ela, os estudos sugerem que é possível e viável produzir herbicidas naturais a partir de plantas. 

O que você achou deste post?

Clique nas estrelas para avaliar!

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Propaganda

Óleos essenciais substituem pesticidas no controle de praga na produção de alimentos

Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest
Share on email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Propaganda

plugins premium WordPress
× Informações ou dúvidas?