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Beber café aumenta longevidade e reduz risco de insuficiência renal aguda, apontam estudos

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Todo dia o brasileiro faz tudo sempre igual, ‘se sacode’ às 6h da manhã… e prepara uma boa garrafa de café. Esse é o ritual matutino da maioria das pessoas no nosso país. E duas pesquisas divulgadas neste ano, uma do Reino Unido e outra dos Estados Unidos, deram motivos a mais para mantermos esse prazeroso hábito.

Estudo britânico publicado nos “Annals of Internal Medicine” aponta a associação entre a ingestão de café e a redução do risco de morte. Além disso, pesquisa divulgada em maio deste ano na revista “Kidney International Reportes” afirma que beber pelo menos uma xícara de café por dia pode diminuir o risco de insuficiência renal aguda (IRA). Isso quando comparado a quem não consome a bebida.

Na primeira investigação, os pesquisadores analisaram os efeitos do consumo do café adoçado com açúcar, artificialmente e sem doce. Concluiu-se que beber café levemente adoçado ou sem nenhum doce confere maior proteção contra a morte por todas as causas. Segundo diversos outros estudos no mundo, este grão é cheio de antioxidantes protetores e cafeína, que podem combater os danos dos radicais livres e auxiliar na saúde metabólica e cognitiva.

Em números

Durante a pesquisa, que ocorreu entre 2009 e 2018, os cientistas acompanharam mais de 171.000 adultos com idade média de 55 anos no Reino Unido. Os dados apontaram que adultos que beberam quantidades moderadas de café adoçado com açúcar (1,5 a 3,5 xícaras por dia) tinham 29% a 31% menos probabilidade de morrer durante o período de acompanhamento.

Já beber café sem açúcar regularmente em qualquer quantidade levou a um risco 16% a 21% menor de morrer durante o período de acompanhamento de sete anos. No caso do adoçante artificial, não houve nenhuma indicação clara de que as pessoas tivessem maior proteção contra a mortalidade.

Proteção aos rins

Já de acordo com texto publicado na “Kidney International Reportes”, um estudo indicou que os participantes que bebiam qualquer quantidade de café todos os dias tinham um risco 15% menor de sofrer de insuficiência renal aguda (IRA). Quem bebia de duas a três xícaras diariamente teve um risco entre 22% e 23% menor.

A insuficiência renal, de acordo com a Biblioteca Virtual da Saúde, do Ministério da Saúde, é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre uma perda súbita e rápida da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.

O estudo

Os pesquisadores avaliaram 14.207 adultos recrutados entre 1987 e 1989 com idade média de 54 anos. Os dados são do Atherosclerosis Risk in Communities Study, uma pesquisa em andamento sobre doenças cardiovasculares em quatro comunidades dos EUA.

O número de xícaras de café que os participantes do estudo consumiram por dia variava de zero a mais de três. Durante o período da investigação científica, foram registrados 1.694 casos de lesão renal aguda.

Houve um risco 15% menor de IRA para os participantes que consumiram qualquer quantidade de café versus aqueles que não consumiram. Foram levados em conta características demográficas, status socioeconômico, influências de estilo de vida e fatores dietéticos.
Quando se adicionou comorbidades como pressão arterial, índice de massa corporal (IMC), diabetes, uso de medicação anti-hipertensiva e função renal, os indivíduos que bebiam café ainda tinham um risco 11% menor de desenvolver IRA em comparação com aqueles que não bebiam, de acordo com o portal Science Daily.

Sobre os rins

Os rins têm funções importantes que vão além eliminar resíduos e líquidos do corpo. Esses órgãos regulam a água do organismo e outros elementos químicos do sangue como o sódio, o potássio, o fósforo e o cálcio; eliminam medicamentos e toxinas introduzidos no organismo e liberam hormônios no sangue. Para a boa saúde desses órgãos , além de, segundo o estudo norte-americano, tomar nosso cafezinho de todos os dias, algumas medidas simples podem prevenir o aparecimento de doenças, de acordo com dicas do Ministério da Saúde. Confira:

  • controlar a dieta: evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras;
  • evitar excesso de peso;
  • fazer exercícios regularmente;
  • não fumar;
  • controlar a pressão arterial e o diabetes.

O uso adequado de medicamentos também faz parte das medidas preventivas. Evitar a categoria de remédios que agridam os rins é muito importante. Consultar seu médico ou nefrologista para exames regulares desses órgãos.
Pacientes idosos, portadores de doença cardiovascular e pacientes com história de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal e devem ser investigados com triagem de exames de urina e de sangue.

Veja dicas para fazer um café perfeito

Já que o café faz tão bem à saúde, vamos buscar sua forma perfeita! Água, temperatura, filtro… São muitos os fatores que devem ser levados em conta, além da escolha do pó, na hora de fazer aquele cafezinho tradicional, coado, impecável. Veja abaixo algumas dicas:

  • Há divergências quanto à quantidade ideal de pó a ser usada. Alguns especialistas sugerem de 10 g a 12 g de café (ou uma colher de sopa) para cada 100ml de água.
  • Há quem indique uma quantidade menos generosa – 35g (três colheres de sopa) para 500 ml.
  • O mais gostoso é que pode-se ir testando as fórmulas até que se atinja o preparo ideal ao paladar de cada um.
  • Baristas apontam: para o café perfeito é indicado o uso de água filtrada ou mineral.
  • O ideal é deixar que a água atinja o ponto de ebulição (100°).
  • Utilize, então, o líquido para escaldar o filtro e o porta-filtro. Isso evita o sabor residual do filtro de papel
  • Após escaldar o filtro, a água chegará à temperatura ideal para passar o café: 96°.
  • Ao colocar o pó, não aperte ou compacte a camada de café, apenas despeje.
  • Adoçar ou não o café fica a critério de cada um, mas degustar a bebida pura permite perceber as características do grão
  • Se optar por adoçar, o faça na xícara, não na água de preparo

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