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Um em cada 4 adultos não se exercita como deveria; veja guia inédito

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cheerful asian mother and daughter stretching body in living room

Até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas no mundo com um aumento da prática de atividade física. Hoje, um em cada quatro adultos não pratica exercícios suficientemente. Entre os adolescentes, o índice é o mesmo: quatro em cada cinco malham menos que o recomendado.

Na tentativa de fazer esse índice crescer e assim melhorar a saúde das pessoas, um grupo de mais de 70 pesquisadores da área, além de técnicos do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), elaboraram “Guia de Atividade Física para Brasileiros”, documento produzido em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Dividida em oito capítulos, a publicação orienta a prática de atividades físicas em diversos contextos, por diferentes grupos sociais e faixas etárias, com recomendações sobre quantidade, intensidade e exemplos de atividades.

A representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Socorro Gross, lembrou um diagnóstico preocupante: “A América é, infelizmente, a região mais obesa do mundo. E onde há uma redução [da frequência de] atividade física entre a população. Quatro em cada dez pessoas não fazem nenhuma atividade física que beneficie a saúde. E isto tem a ver com vários fatores”, comentou Socorro.

No caso dos adultos, a organização recomenda que devem ser destinadas pelo menos duas horas e meia a cinco horas por semana, para atividade aeróbica moderada a vigorosa.

Para crianças e adolescentes, a média recomendada é de uma hora por dia. 

Exercícios previnem casos mais graves de Coronavírus

De acordo uma publicação recente da Organização Mundial de Saúde, estima-se que o sedentarismo da população custe US$ 54 bilhões em cuidados diretos de saúde e mais US$ 14 bilhões em perda de produtividade.

As entidades alertam que a atividade física regular é fundamental para a prevenção e o controle de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer.  Ajuda também a diminuir os sintomas de depressão e ansiedade, “reduzindo o declínio cognitivo” e melhorando a memória e saúde do cérebro.

“O guia é extremamente importante para embasar políticas e ações públicas de promoção de atividade física e incentivar a população a se exercitar, para que todos sejam ativos fisicamente no dia a dia e, portanto, mais saudáveis”, afirma Alex Florindo, pesquisador da USP e um dos cerca de 70 cientistas que desenvolveram o documento. 

A publicação é coordenada pelo epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e foi financiada pelo Ministério da Saúde, que lançou o documento há uma semana, em evento sem a presença dos pesquisadores.

“Nós sabemos que hoje a atividade física é uma das principais variáveis de promoção da saúde, qualidade de vida e prevenção de doenças”, afirma Florindo. 

Segundo ele, estudos  epidemiológicos recentes descrevem o efeito dessa prática na prevenção de casos graves de covid-19, afirmando a importância da área na saúde pública. Isso envolve orientações em nível governamental e populacional para incentivar a população à prática de atividades físicas, embasamento de políticas públicas para essa promoção e orientação aos profissionais da área. 

De acordo com Florindo, em relação a projetos na área, esse pode ser considerado um dos maiores no mundo, devido à diversidade e quantidade de pesquisadores de todo o Brasil envolvidos.

“Devemos todos nos mover todos os dias”

No ano passado, a própria Organização Mundial da Saúde já havia atualizado as diretrizes sobre o assunto. Com as novas linhas orientadoras, pretende-se incentivar a prática regular de atividade física durante a gravidez e o pós-parto, destacando igualmente os “valiosos benefícios para a saúde” em pessoas que vivem com deficiências.

As recomendações abrangem todas as idades. Os idosos são aconselhados a incluir na rotina atividades que estimulem o equilíbrio e a coordenação, bem como o fortalecimento muscular, para ajudar a prevenir quedas e melhorar a condição física, que influencia diretamente a saúde.

Na época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que ser fisicamente ativo é fundamental para a saúde e o bem-estar: “Pode ajudar a adicionar anos à vida e vida a anos.”

Tedros Adhanom lembrou que cada movimento conta, especialmente em meio às restrições associadas à pandemia de covid-19. “Devemos todos nos mover todos os dias, com segurança e criatividade”, afirmou.

No guia, as organizações de saúde defendem que toda a atividade física é benéfica e pode ser feita de várias formas, desde o desporto até exercícios no dia a dia, a jardinagem, a caminhada ou a dança.

Clique no link abaixo para ter acesso ao guia completo:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atividade_fisica_populacao_brasileira.pdf

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